João 20. 11
"Maria, entretanto, permanecia junto à entrada do túmulo, chorando. Enquanto chorava, abaixou-se e olhou para dentro."
Às vezes nos encontramos assim, chorando em frente ao milagre. Sem entender e compreender o que está acontecendo. Olhando para o vazio. O milagre está diante dos nossos olhos, mas as dor embaça o olhar, e não vemos nada. Maria chorava sem esperança. Parecia tudo acabado, que todas as promessas feitas não se vivenciaria. Deus olha a nossa dor, ele manda seus mensageiros para nos consolar, fazendo aquela pergunta clássica: "Você está chorando? O que houve?" (João 20.13 ... Mulher,, por que choras?). A nossa resposta é como a dada por Maria aos anjos, sem esperança, se sentindo só, abandonada. (João 20. 14 "levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram").
Voz embargada por lágrimas, sem visão, sem perspectivas de um futuro melhor. E o próprio Deus se manifesta, ELE mesmo vem consolar o coração aflito, machucado, desesperançoso. Ainda que não estamos entendendo que ele é quem fala.
(João 20. 15 "Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras?" Mas a dor ainda nos impede de exercitar nossa fé e confiar, perceber que a voz é do próprio Deus. Cegos pela tristeza.
As misericórdias do Senhor não tem fim, ele não desiste de nós, então nos chama de uma maneira única, tão especial que só nós com ele sabemos identificar a sua fala. Jesus nos chama pelo nome. (João 20.16. Disse-lhe Jesus: Maria...) Então ela se volta e reconhece que é o seu Mestre "Raboni"
Quando Jesus aparece, ele cuida, ele sabe até onde vão as nossas limitações. Ele nos chama pelo nome. Então ao reconhecermos sua voz, compreendemos que ele não nos abandou. Ele está perto e quer conversar comigo, insistindo em questionar o motivo da minha dor.
Ao chamar pelo nome, ele mostra que está vivo, há esperança. Jesus seca dos olhos toda a lágrima.
Pela primeira vez ele interpelou usando um gênero comum "mulher". Parecia tão distante,, uma entre tantas mulheres. Mas, quando chama pelo nome "Maria", ela reconheceu o mestre. Só ele me chama assim. Jesus tem uma forma particular de nos chamar. Jesus havia a libertado de sete espíritos imundos, Jesus a conhecia profundamente. Ali estava o grande amigo Jesus, o Salvador, vivo, presente, vitorioso, se importando com a dor de uma mulher por que ele havia morrido por amor, para a salvar da condenação eterna. Jesus, o príncipe da paz.
Orações na caminhada
sábado, 1 de fevereiro de 2020
Para aprender
Deus resiste aos soberbos, mas dá graças aos humildes...
As dores, consequências do meu pecado, foram...
...para aprender a amar incondicionalmente
para aprender a se humilhar
para aprender a silenciar
para aprender a não condenar
para aprender que sou falha
para aprender a não murmurar
para aprender a não se orgulhar
para aprender a ver minha fragilidades
para aprender a obedecer
Silêncio...
para aprender a ter misericórdia
para aprender o que é graça
para aprender o que é perdoar
para aprender a pedir perdão
para aprender a depender de Deus
As dores, consequências do meu pecado, foram...
...para aprender a amar incondicionalmente
para aprender a se humilhar
para aprender a silenciar
para aprender a não condenar
para aprender que sou falha
para aprender a não murmurar
para aprender a não se orgulhar
para aprender a ver minha fragilidades
para aprender a obedecer
Silêncio...
para aprender a ter misericórdia
para aprender o que é graça
para aprender o que é perdoar
para aprender a pedir perdão
para aprender a depender de Deus
domingo, 10 de setembro de 2017
Senta aqui, vou te ensinar
Um convite inesperado. Deus está trabalhando. Parece um simples passeio para se distrair, relaxar, esquecer um pouco dos problemas da vida corrida e atribulada do dia-a-dia. Mas os planos de Deus são maiores. O Espírito Santo vai ensinar algo. "Senta aqui" É a sua voz doce e mansa me convidando a aprender na beira da piscina, observando um garotinho que quer deslizar no escorregador para a água. Mas, onde estavam os responsáveis daquela criança? Como puderam deixá-la sozinha ali, com frio e medo? É só uma criança indefesa, precisando de uma palavra encorajadora, para que possa superar o medo do desconhecido. Ele vê as demais crianças deslizando e caindo na água com alegria. Parece ser tão fácil. "Que crianças alegres". Talvez o garotinho pensasse. Como queria ser assim, alegre, destemido. Via o seu desejo de cair na água também como os outros. Mas quem poderia ajudá-lo? Até que chega uma garotinha que se importa com ele. Ela tem a sua mãe por perto. Então grita: "Mãe! Ele está com medo!" A mãe da menina se vira procurando por quem a filha está intercedendo. Então ela olha e vê o menino assutado, com frio, querendo desfrutar da alegria viva que sua filha estava desfrutando. Com amor, graça e bondade aquela mulher estende suas mãos e diz para o menino: "Pode vir, meu amor, não precisa ter medo!"
Sentindo a proteção de uma mãe, não sua, mas de alguém que pediu em seu favor, o menino se encoraja, confiando que as mãos daquela senhora poderia ampará-lo, desliza pelo escorregador e cai na água. Agora, ele já tem confiança. Alguém com proteção está por perto. Ele sobe novamente as escadas do brinquedo, e ainda receoso nele mesmo, mas confiante na mãe da menina grita: "Tia!" Ela o encoraja e sem muito insistir, o menino desliza outra vez desfrutando da alegria que as demais crianças desfrutavam.
Deus é o pai que faz assim. Ele diz todos os dias: "Não precisa ter medo. Vai. Vem. Volta. Fica. Continua." Deus está presente. Nas suas mãos posso confiar. Elas me seguram, me amparam, me sustentam. "Mãos puras e santas de um homem cheio de amor" Já cantava o poeta. Posso ir porque as suas bênçãos estão sobre mim.
Antes, havia o medo. Como aquele menino olhando do alto os outro desfrutando da presença de Deus, e eu me sentindo o pior dos pecadores, com medo da rejeição, da falta de misericórdia, da falta da graça, da falta da bondade, da falta do amor que não encontramos no povo que chama pelo nome de Deus. Eles vão criticar, apontar as falhas, ridicularizar. Por isso, o medo que paralisa e impede de mergulhar nas águas do Espírito.
Quando sinto que ninguém se importa, o Senhor me diz: "Senta aqui, vou te ensinar algo. Aquela criança amedrontada é você." Posso ouvir Jesus dizendo como aquela menina em favor do seu amiguinho: "Pai! Ela está com medo" Deus não nos trata com a medida dura e legalista dos homens. Eles destorcem a graça de Deus. Creio que ele diz: "Ela está com medo. Pai." Ele orou por mim dizendo: "Não peço que os tire do mundo, mas que os livre do mal". Deus se importa conosco. Ele jamais nos abandona. Ele cuida das nossas feridas. Ele nos encoraja com amor. É nesse Deus que eu creio. Em um Pai bondoso, que espera o filho voltar. Ainda que caia o Pai não está com a vara no meio do caminho para quando o filho voltar, descarregar toda a sua fúria porque ele foi rebelde. Mas sim com os braços estendidos sabendo que o filho já sofreu o castigo pelo pecado, está arrependido e precisa agora da graça. É nesse Deus que eu creio.
O vejo dizendo assim: "Vem, volta para mim. Não tenha medo. Parece difícil, mas é simples. Escorrega. Estou aqui. Estou com você todos os dias até a consumação dos séculos. Ah, e nada vai me separar de ti, eu te amo, eu te escolhi, eu te chamei, eu cuido de ti." É nesse Deus que eu acredito.
sábado, 29 de julho de 2017
JULGAMENTOS
Romanos 14
Deus
nos alerta a não sermos juízes do próximo, para que não se torne pedra de
tropeço a fé de ninguém, conduzindo-o a pecar ou ficar confuso quanto ao
caráter e propósito de Deus.
(v.1-4)
Tolerância: Devemos ser tolerantes com os fracos. Não desprezá-los por suas
práticas. Eles podem estarem fracos, mas quem os sustém é Deus. Por isso, quem
somos para julgar aquele que enfraqueceu na fé, se Deus que é perfeito tem
misericórdia? Onde está a imitação a Cristo em situações como essas? Dizemos
que amamos a Deus, mas no momento quando o próximo cai, estamos prontos a
apontar as falhas e suscitar possíveis causas que o levaram a cair. Oremos
pelos fracos na fé, não somos os juízes para condenar ninguém. A exortação é para
ser feita com amor e não com um chicote dito santo, cheio de vaidade e orgulho.
(v.5-12)
Divisões: Por causa de práticas diferentes as divisões acontecem na igreja de
Cristo. Damos um valor espiritual ao que é humano, da cultura do homem.
Queremos fazer a vez do Espírito Santo, condenando o irmão nos considerando
divinos. Só existe um juiz, Deus. Cada um prestará conta dos seus atos a ele.
(v.13-15)
Julgo: Não devemos fazer perecer o irmão por causa de práticas pessoais. Cristo
morreu por ele. A vida é muita valiosa para Deus. Jesus pagou um alto preço,
maior que conceitos banais, e não seremos nós em limitações humanas que seremos
a pedra de tropeço para fazer cair aquele que Deus quer levantar.
(v.17-23)
Poder: Só Deus pode suster os fracos na fé. Somos limitados, com defeitos também,
não podemos levantar ninguém com as nossas armas preconceituosas, rancorosas,
desprezíveis. Lembremos que o reino de Deus é justiça, paz e alegria. Só Deus,
na pessoa do Espírito Santo pode suster os fracos na fé. Deus sabe onde e como
tocar. Se Deus permitir feridas, ele tem poder e autoridade para curar. Se o
homem ferir, este não tem como trazer cura, pois somos pecadores também, e
falamos, muitas vezes, em nossa vaidade e próprias feridas.
As
práticas e costumes pessoais são para a edificação própria, entretanto, devemos
estar vigilantes para não faltar o amor, a edificação e comunhão do corpo de
Cristo. Somos instrumentos para a edificação do corpo e não sua destruição.
(v.22b) “…bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova.”
quinta-feira, 20 de julho de 2017
FALAR E AGIR SEM SABEDORIA FORA DO CONTEXTO
Amigos procuraram Jó durante o
momento de dor e perdas do servo de Deus. Trouxerem até palavras instrutivas,
que talvez, em outro contexto, poderiam ser consideradas sábias. No livro de Jó
42 observo três atitudes de uma vida que pode se voltar ou não para permitir o
agir de Deus.
1. (v.
1-6) Dependência de Deus
Jó reconhece a soberania de Deus e que Ele não
falha. Na angústia, percebeu que falou sobre o que não tinha conhecimento. Sobre
coisas além do seu entendimento. Ao olhar para Deus, vê a sua condição limitada
e o quanto ainda precisava conhecer de Deus.
2. (v.
7-9) Conhecimento sem o discernimento
Podemos nos precipitar em nossa
religiosidade quando aplicamos a Palavra de Deus em contextos errados. Os três
amigos de Jó falaram o que não era reto sobre ele, pois, apesar de usarem o
conhecimento teológico, este não correspondia com a verdadeira causa do
sofrimento do amigo. Para usarmos a Palavra de Deus com habilidade, devemos
pedir o discernimento do Espírito Santo, ele é quem nos capacita. Nada vem da
própria força ou sabedoria humanas, estas podem ser falhas, cheia de vícios e
preconceitos. Deus não aceitaria o sacrifício dos amigos de Jó, pois teve misericórdia
deles e pediu que Jó o fizesse, para que não os tratasse conforme a loucura
destes.
3. (v.10-17)
Humildade
Enquanto Jó orava
pelos seus amigos, Deus mudou a sua sorte. Jó foi acusado injustamente, mas
aqui vemos o perdão sendo liberado. Deus o usou para abençoá-los. Enquanto,
obedecia ao Senhor, sua sorte foi mudada. Não era o fim de Jó, era apenas o
meio da sua vida. Deus tinha dias melhores. Porque temeu ao Senhor, Jó pode
viver as promessas dos salmos 128, foi-lhe restituído família, bens e acima de
tudo conhecer mais a Deus. Jó morreu farto de dias, chegando até a quarta
geração (netos e bisnetos)
domingo, 16 de julho de 2017
O QUE TENHO É PARA A GLÓRIA DE DEUS
O
que se tem nas mãos? Qual o dom ou talento que o Pai entregou? Parece talvez
tão insignificante, mas nas mãos de Deus pode ser um instrumento para
libertação de muitos.
Deus
conhece sua criatura, ele sabe das nossas limitações e medos, por isso nos
encoraja, lembrando ao homem que todas as coisas estão debaixo do seu domínio e
controle. A tarefa do servo é estar submisso à sua autoridade, pois é Deus quem
capacita dando até o que devemos falar e fazer.
Nunca
podemos nos esquecer de que somos instrumentos nas poderosas mãos de Deus, isto
nos encorajará a agir usando o que ele mesmo já nos deu.
“Quem
fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não
sou eu, o Senhor? Vai pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o
que hás de falar” Êxodo 4.11-12
POR UM DESLIZE
Oséias
8. 1-14
O que se está construindo,
fortificando e amando na vida que pode levar ao esquecimento de Deus e
consequentemente à destruição?
Israel
invoca o nome do Senhor. Diz conhecer ao Senhor, mas o desobedece. Por terem se
esquecido do seu criador e não reconhecerem a lei de Deus seria um povo
diminuído a vergonha. Confiam que suas cidades fortes lhes darão segurança,
entretanto, a profecia era para sua destruição.
Sem
observar a Palavra de Deus o ser humano pode praticar ações aparentemente
inofensivas, mas que levam a resultados de fracasso e vergonha. Pensei que
honrava ao Senhor me dedicando incansavelmente nas atividades religiosas,
acreditava que quanto mais as pessoas vissem minha presença em todas as
programações mais consagrada a Deus seria.
Foi
quando percebi o coração longe dele, me esqueci do Senhor. Na verdade, queria apenas
as suas bênçãos, acreditando que a sua presença era resultado do meu próprio
esforço em fazer algo na vida eclesiástica. Enganada pelo ativismo religioso não
percebia que me esforçava para agradar pessoas e não a Deus. Estava longe do
Pai Eterno, pois o via apenas como o Senhor a quem devia prestar serviços,
quando a melhor parte eu perdia: estar aos seus pés recebendo seus cuidados.
Como
a Israel, rejeitei o bem, o inimigo perseguiu, oprimiu, quis me destruir.
Idolatrei pessoas, acreditando quanto mais me empenhasse em fazer atividades na
igreja mais seria respeitada. Pura ilusão. Decidir por práticas condenáveis por
Deus leva o homem à ruína. Os ídolos de Israel seriam destruídos, feitos em
pedaços. Os meus também foram. Descobri com muita dor as falhas de minhas irmãs
em Cristo, afinal, apesar de líderes eram seres humanos tão carentes quanto eu.
Israel veria aquilo que confiou e amou ser despedaçado.
Foi
ilusão trocar Deus por coisas vãs, o ativismo religioso. O pecado da idolatria
leva ao lugar da servidão, do sofrimento e da dor, pois, adormecido e enganado
construí refugio em pessoas que as considerava espirituais, esquecendo daquele
que guarda a cidade, o Deus todo Poderoso, ficando vulnerável ao ataque e
destruição do inimigo.
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